segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

E.

Pura. Assim olho de esguelha para ti. Por cima do meu ombro, meio escondido. Apetece que sejas uma música de Maria Gadú, Deusa do viver, com brilho, com pensamento livre. De um abraço magnético, como se fosse íman, até à imaginação do mesmo. Deixa-me tê-lo. Não me apetece sonhar mais ao repousar. Fico inquieto. Parará lá o tempo nos braços envoltos. Parará o tempo no beijo e no sorriso. Parará o tempo ao ler, ao escrever, ao sentir na pequena imaginação que consigo. Tempo, tempo, tira lá tempo que o tempo dir-te-á a razão que tem o minuto que passarás embrulhada no meio peito. Com prazer legítimo, com o tempo de seres a luz natural de um dia cinzento. Tiro as aspas para falar contigo e sorrio. Tiro o nosso sigilo e guardo-o como se tivéssemos uma caixa forte, um cofre. E no tempo que espero ter peço-te aquilo que os nossos sentidos revelam e deixo-me voar ao sentir…

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Livro

Fico sensibilizado com este tipo de opiniões. Porque afinal é este o principal intuito do livro. Chegar às pessoas.

"Simplesmente para agradecer o bonito e tão bem escrito livro que o Bruno fez. Não o li todo, nem quero fazê-lo, pois tento ler um texto de cada vez, quando a disposição assim o chama. Ainda agora terminei um dos textos. Simplesmente fechei o livro e abanei com a cabeça (são poucos os livros que consigo fazer isso e tinha saudades de o fazer) involuntariamente. Que textos reais e próximos, que cumplicidade que cria com quem lê, que boa e terna sensação transmite. Que bom é ler livros assim, que são escritos por verdadeiros leitores (e não só escritores) para leitores. Foi das melhores compras que fiz. E vou recomenda-lo às minhas amigas também. Agradece-lhe tudo! Que se dedique ao trabalho e por favor que continue a escrever."


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Um dia voltarei a pensar... agora irei sentir!