quarta-feira, 30 de março de 2011

White air or hair! White only

Pequenas palavras partidas… pois sentir não é mostrar. “Dar não é sentir, é morrer em paz”…em paz! Como o cachimbo do Gabriel O Pensador… também sem ser entendido, na paz.
Sentir é sentir. É como uma dor, como uma lufada de ar fresco na cara ou até como um sorriso “roubado”.
Toco guitarra com duas cordas partidas, com espaço para uma delas. Com espaço para ti.
Recordo os velhos tempos… e tornam-se fáceis sem deixar entrar, sem deixar sair. De mim.
Hoje serei conduzido por ti. Irei procura-te onde só te sabes esconder…podes-te perder mas chegas sempre ao teu esconderijo. Teu e meu.
Parece uma tourada, sabes? Parece um senhor com um pano na mão, sempre a pisar o risco e com o risco sobre ele. Não é um, são dois…dois riscos em jeito de cruz, tal e qual a que carrego com se fosse cristão, como se fosse crente. Tal e qual o X.
Agora um beijo e volto. Um beijo e volto como no monopólio até à casa de partida. Até ao inicio de tudo. Um beijo, um sabor, uma recordação. Uma imaginação e tanto de ti.




Olha, pode ser ali perto da areia como da última vez. Como se fosse um fotógrafo a dizer mais para a direita, chega para o meio ou tens que flectir assim. A última das últimas em que não estávamos em nós. A duas vozes. Em dois pedacinhos ficamos. Ou a tal viagem para te levar a uma procissão. Não escondida essa.
Era de dia, lembraste? Tão dia como se eles ainda estivesse com poucas horas. A mover-se na cama a espreguiçar-se. E não me vês.
Posso ir agora?
Deixas-me ir para onde vim? De onde fui?
Sobre a minha pele. Esburacada. Sob a minha pele. E eu nem sei porquê.
Cuidado com os vizinhos… eras capaz de dizer. Desliga o carro, não faças barulho, desliga as luzes ou coloca a música mais baixo. Deita-te ao rio nessa caravela sem boiar.
Estou todo vestido de fado. Com a voz mais aquecida, mais rouca, mais gasta como os cabelos que me cobrem.
Tudo o que disseste um dia está cá, palpável, marcado. Sob a pele, sobre a pele…
Sim, capitão! Sou a sombra de mim mesmo. Sou o preto reflectido na calçada.
Seguro-te nas minhas mãos. Deixo-te a beijar o sol que bate em ti como sorriso que trazes.
Vem com cuidado. Vem devagar. E não me fales da revolução. Fala-me antes de ti. Dos belle and sebastian… The foolish boy that I am…
E sabes, já falaste tanto e até parece que não te ouvi. O que vale é que eu vi que sou capaz. Aparece assim. Aqui, ali. Aparece. Porque trago a solidão na minha voz e calo-a a cantar!
Com diz o dito popular…”a saudade mais do que um crime, é um castigo!”

sábado, 12 de março de 2011

Jel

A brincar a brincar, o homem diz algumas coisas acertadas. Gostei de ver esta entrevista e uma outra que deu a Mário Crespo na SIC Notícias. Muita gente pode não dar dois tostões pelo Jel, mas na verdade o discurso chega a ser algo surpreendente e nota-se que é uma pessoa com alguma cultura geral.

E pensando nas observações que têm sido feitas sobre os vencedores do último Festival da Canção, ocorreu-me isto: quantas vezes é que um vencedor do Festival da Canção em Portugal foi entrevistado num noticiário generalista? Pensem bem nas repercussões que tudo isto está a ter e confirmem ou não se significa alguma tendência de mudança.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Fui

Há dias assim. Os pequenos nadas fazem crescer a melancolia e acabar com o equilíbrio construído nas ultimas horas. Por uma questão de sobrevivência, todas as minhas energias estão canalizadas para ultrapassar as grandes contrariedades, e, a maior parte das vezes, esses pequenos ressaltos não me ocupam mais de dois minutos. Sinto-os, como se sentem as pequenas picadas dos insectos, mas rapidamente os arrumo aplicando um anti-histaminico que o arquiva na categoria "disparates" . A minha "guarda de honra" está demasiado ocupada para eu me dar ao luxo de gastar munições com as mesquinhezes da vida...
Mas hoje doeu. Estou triste e instalou-se o lado negro da força. Não me perguntem nem me expliquem, porque eu não quero saber e tenho raiva de quem sabe. Cansei-me! Fui! Fui enfiar-me na cama e alugar um filme bem lamechas porque me apetece chorar.

terça-feira, 8 de março de 2011

XX

Hoje é o meu dia aqui no blog. Mãe, esposa, amante, amiga, fêmea, MULHER!
Festejem hoje as mulheres de todos os dias da vossa vida!
Bom " Dia da Mulher".

segunda-feira, 7 de março de 2011

Car NA VaL

Hoje vou-me mascarar de ti... para saberes o mal que me fazes!

sábado, 5 de março de 2011

sexta-feira, 4 de março de 2011

Se era para assim ser... não sei não!
Talvez me conheças mal.
E tu, aí ao lado, me conheças bem.

Amanhã aproveito a luz. Tiro uma fotografia ao edificio e recordo a pedra que tanto parto...

E então serás infeliz.

quinta-feira, 3 de março de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

Dizem...

Um destes dias contaram-me que ouviram a seguinte frase:

«Depois da tempestade vem sempre a ambulância»


Pensando bem, tem o seu fundo de verdade.

terça-feira, 1 de março de 2011