quinta-feira, 26 de maio de 2011

6...em pé!

Wait.
A ver os teus sinais.
Até nos teus olhos...

Rancor, raiva e afins. Não me parece. Aqui. Ali. Não!
Saudade...
E não escreveste na tal parede. Não pintaste as tuas mãos, não deixaste os teus dedos. Nem tão pouco viraste o tanto. Sim, o tanto.

E o tanto não foi tão pouco. Um toque. Um olhar. Um ir. E foste.

Calor imenso. 30 graus e chove. Aconteceu. Aconteceu mesmo neste clima que pensava ser apenas meu. Na mudança repentina do ciclone dos "Açores". Na mudança de um vento frio que até aleija os olhos mais escuros.

As ondas. As máquinas. O descanso. As corridas. O cansaço que se torna impiedoso para te fazer dormido relaxado numa calma aparente. Numa massagem evidente à tua pessoa. Numa flor dentro de um candeeiro que teima em não deixar a luz passar, a electricidade que fica estática pelas palavras. As tais!

Não me demorei e dei-te a mão. Com prazer, com gosto. Com a música a cintiliar tal e qual o teu vestido reflectido do outro lado do rio, nas paredes, nos vidros. Até de costas. Até nas costas.

Na tal vez que fiz rafting pelo meio do rio nem te lembrei. Na tal vez deixei-me ir com todas as "ondas" criadas pela força dos braços mas também aí gravei. Também aí deixei o outro lado em mim.

Agora faz silêncio. Se te custa ou não, não saberei nunca. Se me custa ou não, não o imaginas. Agora, deixa os homens que se revela de "barba rija" voltarem a localizar-te e a deixa-te tão longe do que és... If you sing... somewhere... if you sing.

Aprende que a tal mão que te agarra é a que te quer bem. a tal mão que te agarra é a tal que te deixa em paz com a paz que quereste, que deixaste de querer, que voltaste a querer.. que largaste. Nothing... Nothing compares a uma mão que te deixa sozinho na escuridão, sozinho em tanta coisa mas escondidos por uns óculos que deixaram de reflectir o sol.

I Was cold and just stand up...porque estás certamente bem, ao longe, ao quereres saber do tão pouco que te lembraste de largar... E o tão pouco é tanto!

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