quarta-feira, 6 de julho de 2011

Falemos de ti!
De ti, como pessoa. De ti, como alma. De ti, como amor, com amor.
Apareceste. Passaste. Vieste. E foste.
O que não sabes é que afinal ficaste. A falta de coragem, a minha, fez com que fosses.
A falta de maturidade fez com que errasse. A falta de tanto de mim fez com que ficasse sem ti.
...A tua alma, a tua pessoa, as tuas recordações num sorriso, apenas num sorriso. A tua forma de ser, tão própria, tão tua. Tanto de ti.
Era tempo de te escrever. Tempo de te deixar nesta carta sem selo para que nunca a lesses. Tempo de não estragar o tal amor, o meu, silencioso. Escrevo-te para não me leres.
Levo-te no silêncio das minhas palavras. Levo-te entrelaçada no meu peito.
E se um dia te cruzares com os meus ditos deixa-me voltar a fazer-te sorrir. Porque permaneceste e porque estarás em mim e serás o meu amor. O primeiro. O grande amor.
Com os olhos a brilhar escrevo o que poucas vezes disse. Amo-te…
E se o amanhã não vier, não te esqueças que no meu silêncio grito o que a falta de coragem não me deixou dizer-te.
PRS - 6/7/11Ver mais

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