Descrevo em palavras a música que ouço. Que vejo
O sangue, que é o meu. Os passos que dou, o caminho que faço.
Não vou esperar mais. Vou sentir a brisa bem fria que aparece sempre que saio, que fujo. Que caminho.
O sorriso que possuo quando dou uma volta, nem eu seja a pequena, a mais pequena.
E sorrio. Mesmo com frio e o manto branco bem perto de mim.
Chama-se piano, com teclas imaginárias… e a voz a chamar o São Pedro… e o calor de tantos e tantas pseudo santas por aí.
E ainda não falei das luzes. As tais luzes que reflectem o olhar nos meus óculos de sol.
Saudades sim. Muitas. E nem te posso dizer isso. Nem tão pouco posso dar parte fraca. A tal parte fraca de cá de dentro!
Tal e qual a estrela. Tal e qual a árvore que abana com o vento lá fora. As luzes em seu redor, pouco visíveis é certo… mas estão lá.
O tempo. Pode ser frio ou pode unicamente não se ter. Ou então cantar o tal tempo, que faz parte do tempo em que o tempo não existe, tal e qual o tempo que gostaríamos.
É tempo de natal. Usarei a minha estrela para vos iluminar!
"Um contra o outro"
Há 14 anos
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