A inspiração faz-se dos pequenos momentos. Do estalar dos dedos, da lágrima que cai sem destino ou do desejo apertado pelo infinito. Por vezes fácil de encontrar, pelo medo do desconhecido de amanhã, ora difícil, sem remédio, nos curtos espaços por preencher. Não se persegue nem se conquista. Espera-se que chegue, com pezinhos de lã, sem dar por ela, sorrateira, muda, um silêncio em forma de nota melodiosa. De ausência em ausênsia, vai e volta.
Sem comentários:
Enviar um comentário