terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Jogo

Na amargura do desentendimento jogo contigo o jogo da corda. Quiseste uma corda tão longa que nunca sei quando estás, mas sei que puxas. Sei, porque quando me dás a mão, vejo nela as feridas da tracção no sisal. Não puxes mais. Faz desta corda o fio de Ariane para encontrares o teu coração amargurado. Depois, deixa-o bater aqui, para curares o meu.

1 comentário:

Bruno Marques disse...

O tempo cura tudo. E os jogos servem para nos irmos entretendo nos entretantos. Tudo se resolve!