Sem dramatismos.
Deixo a música tocar nos meus ouvidos. Ser a melodia do dia.
Um luta mais neste dia. Um veneno, dos bons, como o aroma do eucalipto.
Posso-te ter amanhã como ontem? Como eras anteontem?
Deixo a cabeça embalar com o ritmo crescente das palmas. As luzes, de um lado para o outro, dizem que são robôs que as mexem. E as caras, tantas caras essas, ao pé de mim, ao meu lado, à minha frente…
O fogo aproxima-se mesmo sem saber como é, como será, como foi.
O medo permanece.
Olho para baixo e nada vejo. É o tal buraco negro onde posso cair, o tal buraco de onde ressurgi, o tal que te assustou, que me assusta e que me entala…as palavras não saem, a mão não está presente, o caminho não é feito.
Sorrio. Com medo é certo mas sorrio.
Solto-me. Solto o ritmo das palavras que não saem e me deixam assim…
Mudo em ti, mudo para ti.
Mudo!
"Um contra o outro"
Há 14 anos
3 comentários:
mudasti? ;)
tão giro, adorei o vosso blog meninos!
Sigo (:
Inês, volta sempre...:)
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