Foi bom passares só para aquele abraço. Para saber das novidades, para perceber a ansiedade quanto ao dia de amanhã. E como é bom partilhar e dizer todo o tipo de disparates. É verdade que é contigo que conto e continuarei a contar...
Bem, como o meu dia de hoje (ontem) não teve assim nenhum grande momento, a não ser aquele que vou contar, partilho uma pequena história que se passou comigo. Um misto de me sentir o maior e ao mesmo tempo perceber que afinal posso ser muito útil.
Estava eu no supermercado (não sei porquê mas acumulo histórias engraçadas em supermercados), no corredor das especiarias (não sei que mais lhe posso chamar), à procura de canela. Na verdade era a minha mãe quem estava à procura e eu estava apenas a ajudar.
Pronto, perto de nós estava uma senhora, aliás já lá estava naquela zona quando chegamos, que olhou e até nos indicou onde estava a dita canela (em pau). Aproveitando o embalo, virou-se para mim e pediu: "olhe, pode fazer-me o favor de me chegar aquele frasco com majericão que está ali em cima e que eu não chego", apontando para uma prateleira um bocadinho alta que lá estava. Ora, com os meus 1,76 de altura, fitei a senhora, sorri ligeiramente e respondi: "claro que sim", colocando-me em bicos de pés, esticando o braço e agarrando o solicitado frasquinho.
Emocionante, não? E é isto a minha vida e o grande (literalmente) momento do meu dia de folga. Devo ou não sentir-me especial?
A memória é demasiado boa para conseguir esquecer certas partes da minha vida. Por exemplo, o vídeo da música que podem ver e ouvir abaixo era um dos meus preferidos quando era jovem, muito jovem. Ora, a música é de 1986 e lembro-me perfeitamente de a ouvir aí com 6 ou 7 anos e dizer, para quem me quisesse levar a sério, que quando crescesse iria ser uma estrela rock.
Felizmente ninguém me levava muito a sério naquela altura e felizmente também aquela ideia passou ao esquecimento. A música, essa, é que permanece bem viva na memória. E continua a ser um grande som, mesmo depois de passados todos estes anos.
Aviso: Nunca mais bebo chá feito com limões "encerados" do supermercado! São muito lisinhos, amarelinhos e bonitinhos mas têm um sabor horrivel. Que desconsolo... Quero de volta os limões da casa da minha avó! Vou tomar um comprimido....
Fica sempre uma qualquer marca passada. Deixada para trás, esquecida. Tatuada na tua própria vida, Criada no curto passo da caminhada. Pouco importa se uma forma de viver ou esquecer Que todo o trajecto é feito pelo que se desvanece. Deixa mais espaço ao que não podes perder E desaparece, desiste, ignora, mas permanece...
Há "cromos" que são de colecção. Únicos. E mesmo que estejam um bocadinho amarrrotados e rasgados, que não sejam perfeitos, estimamo-los com todo o amor e carinho. Porque "cromos" desses,...raros...são uma mais valia para qualquer colecção. * *
Eu dedicava a muita gente... e com fotos até. Mas prefiro que essas pessoas saibam que são elas através do meu sorriso, do meu mau feitio, da minha presença mas acima de tudo de ser como sou... Obrigado!
Comecei a acompanhar esta série que passa no canal Fox Life da MEO. Gosto muito da Juliana Marguiles e o "Mr Big", aqui no papel de seu marido, o procurador envovido numa escandalosa situação de sexo e corrupção, também é dos meus actores favoritos. Eu gosto. SINOPSE DA SÉRIE
«Numa pequena vila e estância na costa Sul da França, chove, e nada de especial acontece. A crise sente-se. Toda a gente deve a toda a gente, carregada de dívidas. Subitamente, um rico turista russo, chega ao foyer do pequeno hotel local. Pede um quarto e coloca uma nota de 100 euros sobre o balcão, pede uma chave de quarto e sobe ao 3º andar para inspeccionar o quarto que lhe indicaram, na condição de desistir se não lhe agradar. O dono do hotel pega na nota de 100 euros e corre ao fornecedor de carne a quem deve 100 euros, o talhante pega no dinheiro e corre ao fornecedor de leitões a pagar 100 euros que devia há algum tempo, este por sua vez corre ao criador de gado que lhe vendera a carne e este por sua vez corre a entregar 100 euros a uma prostituta que lhe cedera serviços a crédito. Esta recebe os 100 euros e corre ao hotel a quem devia 100 euros pela utilização casual de quartos à hora para atender clientes. Neste momento o russo rico desce à recepção e informa o dono do hotel que o quarto proposto não lhe agrada, pretende desistir e pede a devolução dos 100 euros. Recebe o dinheiro e sai. Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescido. Contudo, todos liquidaram as suas dívidas e os elementos da pequena vila costeira encaram agora o futuro com um renovado optimismo. Há experts em alta finança que chamam a isto economia.»
Há coisas que eu detesto, coisas que odeio e há umas tantas (poucas) que me revolvem as entranhas. À cabeça está a injustiça, seguida de perto pela falta de carácter. Não sou talhada para rodriguinhos e meias tintas, avanços e recuos. Muito menos para meias palavras. Sou muito terra a terra e gosto da luta corpo a corpo. Respeito quem me magoa olhos nos olhos! Manias... Podia ser melhor? Podia. Mas não era a mesma coisa. Vou meter um cd do Antony and the Jonhsons a bombar no carro e vou ver o mar.
Ao teu som! .....................................................................................
Não foi viver… Para ti não foi? Fraca… devia ter sido És tão fraca então Violaste me e nem aproveitaste Como é possível ? Sem querer disseste? Não acredito… sem querer ? Só querias e querias e querias Só querias, dizias E agora dizes adeus só porque sim sem teres aproveitado Afinal não sabes o que é melhor… nem para mim quanto mais para ti… ou será o contrario? Também não sabes, não é? Fraca És fraca, sabes! Só me apetece continuar nos ensaios para ser possível um dia gostares, quereres ainda mais e ficares a pensar… em mim e em ti… ou em ti e em mim… Sem chave, sem teclas audíveis, sem o campo, o mar ou a praia de volta, em volta Sem nada. Somente tu e eu … e tu a saberes que me violavas porque queria… porque quero…. E agora? Larga me É mais fácil… bem mais fácil… com esse sorrisos tímido de quem não faz mal a uma mosca De quem só sabe brilhar com ele a reluzir na luz mundana Larga me Vá lá… larga me agora Larga me do pensamento… do meu pensamento… agora é o “só meu” ,é mesmo só no meu… Larga me que a dor é imensa Larga me para me curar… larga me para saíres de vez de mim… sem me violares mais no meu pensamento só e quando quiseres!
Demasiadas vezes precisamos de algum distanciamento das circunstâncias da vida. Para percebermos, interiorizarmos e sentirmos as coisas como elas são. Muitas vezes à procura de respostas, fazendo as perguntar certas, encontrando o destino final para todas as dúvidas. Na certeza de que aquilo que correr menos bem, será por meros acasos incontroláveis.
E lembro-me sempre da cena final do filme Vanilla Sky. "Eu encontro-te noutra vida quando ambos formos gatos". O que não resultar aqui, talvez resulte noutro sítio qualquer. Quem sabe numa outra vida....
Hoje estive perante uma plateia de cerca de 100 miúdos, entre os 12 e os 15 anos, a apresentar as actividades que se fazem numa associação a que pertenço. São actividades de ar livre como canoagem, montanhismo, rappel, caminhadas e o objectivo da palestra foi promover hábitos de vida saudável. Correu muito bem. De uma forma geral, todos os miúdos vêm com bons olhos a ideia de descer por uma corda, ou trepar ao cimo de uma montanha…
Houve, no entanto, duas intervenções que me deixaram atónita. Um dos rapazes perguntou qual era o prémio para o 1º classificado. Lá lhe expliquei que não havia…Desapontamento… Para ele, só vale a pena investir se a recompensa for material. A outra pergunta surgiu quando expliquei que estava ali voluntariamente, sem compensação monetária. “Então qual é a sua motivação?”. Estou aqui porque gosto. Não chega? Pela reacção, tenho a certeza que, nesse momento, em mim, se viam antenas e uma estranha cor verde…
Isto preocupa-me…não por ser sintoma de uma educação que menospreza os valores que nos tornam humanos. Não! Preocupa-me por causa das cenouras! As cenouras!!! Chegarão? É que o futuro vai ser povoado por gente que só corre com uma à frente! Não será melhor dedicarmo-nos à agricultura?
Gosto de plantas aromáticas. Quem bom que é, ao chegar a casa nas noites de Verão, abrir o portão, entrar no jardim e ser envolvida pelo odores que se desprendem do canteiro que acompanha a passagem. Alfazema e tomilho dão-me as boas vindas e, ao chegar à porta, o alecrim e o rosmaninho encerram o festim do meu olfacto… No Inverno tudo se recolhe. As plantas continuam verdes e viçosas mas já não me perfumam à chegada. O meu canteiro está discreto e não se destaca do resto do jardim. Para quem entra são apenas mais umas plantas, verdes e simplórias. Mas, para mim, que as recordo no esplendor das noites de Verão, serão sempre as minhas amadas aromáticas.
Vou largar o chão... Para poder subir de balão, Vou caminhar a gritar até me encontrar Sempre bem Meu bem Eu sei!
Joga comigo este jogo Como se fossemos um todo Sem desperdiçar um minuto com mais uma fumaça de charuto Dá-me a tua mão Mas não me prendas ao chão Eu sei!
Daqui a pouco mais uma ano Mais uma nota que toco para ti no piano Este ano farei de ti uma escultura Com toda a tua estrutura Não sei se ficará mal és a tal, és a tal! Eu sei!
Vira-me ao contrário deixa-me, solta-me, não sou otário aquece, arrefece, desaparece vive,sente e cresce sabes...não te embora cora mas fica! É agora. Eu sei!
PRS - 05-11-2010
O SORRISO
Creio que foi o sorriso, o sorriso foi quem abriu a porta. Era um sorriso com muita luz lá dentro, apetecia entrar nele, tirar a roupa, ficar nu dentro daquele sorriso. Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
Talvez o sorriso seja das armas mais poderosas que levamos connosco. Isso e o olhar, seguido de perto pelas palavras. Mas no caso apetece-me falar sobre o sorriso. Para além de estar provado que sorrir faz accionar um sem número de músculos e ser um acto saudável, permite ainda conquistar as pessoas.
Ninguém consegue dizer não a uma pessoa de sorriso aberto. Ou ser mal-educado e responder torto. Sorrir é também contagioso. É impossível estar triste junto de pessoas de sorriso fácil. Logo, torna qualquer ambiente mais desanuviado. Melhor do que as palavras, só mesmo experimentarem. Sorriam e vejam a reacção da pessoa que está à vossa frente.
Vejo muitas pessoas cuja vida é um “Merry-go-round”. Alegremente dão voltas e voltas, embalados por uma música suave, cavalgando delicados corcéis que desconhecem o significado de galope. No final da corrida, os passageiros saem satisfeitos e risonhos, prontos para “mais uma corrida mais uma viagem”.
A mim calhou-me a versão “montanha-russa”! Emoção, stress, adrenalina, altos e baixos…yuuuuupiiii…ufffaaaaa….
Quero mudar para o carrossel. Por favor. Eu tomo um comprimido para o enjoo…
Estreia em Portugal na próxima quinta-feira. Chama-se "The Social Network" e conta a história da criação e desenvolvimento do facebook. O realizador chama-se David Fincher e tem ainda um actor muito promissor, Jesse Eisenberg. Tudo motivos para não perder este filme.
São dias como este em que descobrimos a importância de sentir saudades. De querer dizer um simples olá, de sorrir, de olhar ou de ver. De te ver. De fazer muitas e muitas perguntas ou apenas uma... será que tens orgulho em mim?
Deixo que o piano fale por si numa nota só. Como se a música estivesse, como a pinga que cai sempre e sempre no mesmo sentido, no mesmo ritmo, da mesma forma. Esta é a forma como a saudade bate em mim, no meu coração, no meu interior. Em mim. Nem te posso mandar uma carta, um mail ou fazer um telefonema. Não posso recorrer a nada para contigo interagir a não ser que venha de mim... de mim para ti, longe mas tão perto. Deixo.te aqui escrito, para que algumas pessoas o partilhem, o leiam, o sintam. Não preciso deste dia para nada. Não preciso porque vou ter contigo sempre, seja onde for. Stay there grito sempre. Se hoje não te orgulhei da melhor forma não desistirei de amanhã o fazer. E se amanhã não conseguir será depois mas vai ser certamente alguma vez se ainda não o fiz! Isto são apenas escritos enquanto ouço o sino... o relógio grande a tocar... Enquanto me sais do meu coração! Amo-te e sempre te amarei. Gostava de um dia ser como tu foste!
Ontem comprei um Galo de Barcelos na feira de Chaves. Design português de qualidade, é um upgrade na decoração cá de casa.
Gosto muito!
A compor o ramalhete, veio também um prato de barro com a inscrição "Nossa Senhora de Fátima abençoai este lar". Invocar a ajuda divina utilizando loiça vidrada parece-me bastante eficiente e reconfortante. Estou confiante!