quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ao teu som...



Ao teu som!
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Não foi viver…
Para ti não foi?
Fraca… devia ter sido
És tão fraca então
Violaste me e nem aproveitaste
Como é possível ?
Sem querer disseste?
Não acredito… sem querer ?
Só querias e querias e querias
Só querias, dizias
E agora dizes adeus só porque sim sem teres aproveitado
Afinal não sabes o que é melhor… nem para mim quanto mais para ti… ou será o contrario?
Também não sabes, não é?
Fraca
És fraca, sabes!
Só me apetece continuar nos ensaios para ser possível um dia gostares, quereres ainda mais e ficares a pensar… em mim e em ti… ou em ti e em mim…
Sem chave, sem teclas audíveis, sem o campo, o mar ou a praia de volta, em volta
Sem nada. Somente tu e eu … e tu a saberes que me violavas porque queria… porque quero….
E agora?
Larga me
É mais fácil… bem mais fácil… com esse sorrisos tímido de quem não faz mal a uma mosca
De quem só sabe brilhar com ele a reluzir na luz mundana
Larga me
Vá lá… larga me agora
Larga me do pensamento… do meu pensamento… agora é o “só meu” ,é mesmo só no meu…
Larga me que a dor é imensa
Larga me para me curar… larga me para saíres de vez de mim…
sem me violares mais no meu pensamento
só e quando quiseres!

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