quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

I´ll meet you (more)?

Não queria ser adorado
Queria ter-te atenciosa

Não te queria ali
Queria que quisesses saber

Não queria que olhasses
Queria que me visses

Não queria brilhar
Queria ser uma espécie de raio de sol para ti

Não queria sentir-te desamparada
Queria -te bem agarrada pela minha mão

Não queria que tapasses os ouvidos
Queria que me ouvisses

Não queria ver-te ao longe
Queria sentir-te aqui

Não queria sentir a batida perfeita

Queria a tua respiração no meu ouvido

Não queria deixar de te ver
Queria olhar para ti

Não queria dar-te um beijo
Queria sentir os teus lábios a tocar-me

Não queria deixar de ser acorde
Queria ser tecla de piano para me tocares

Não queria a chuva a cair-te
Queria limpar a tua cara a sorrir

Não queria apenas ser
Queria fazer parte

Não queria que parasse
Queria o que "Aconteceu" (como diria a música)

(Por tudo o que sei e por agora. Continua a não te esqueceres e a lembrar-me!)

15 comentários:

Bruno Marques disse...

Já escreves às 8 da manhã. Fogo! Acordas inspirado...

Só tu:) disse...

Este Pedro surpreende mesmo:)

Anónimo disse...

Ou então dormiu mal e preferiu levantar-se e escrever este texto.
Está muito bonito.
Gostei da ideia de "continua a lembrar-me".
É tão bom quando se lembram de nós:uma simples sms a saber como estamos, um telefonema, encontro para um café. Saber que alguém se lembrou de nós, pensou em nós...é bom.
Devemos cultivar isso e agradecer a quem se lembra de nós.

Anónimo disse...

Um sugestão para o PRS: leitura do poema "La espera", de Joan Margarit.

Anónimo disse...

Lembro-me de ti e muito... desejo estar ao teu lado... mas tu estás tão longe.

Tsunami disse...

Parece que há muita oferta e pouca procura...depois dá-se uma crise complicada de ultrapassar...

Tsunami disse...

Parece que há muita oferta e pouca procura...depois dá-se uma crise complicada de ultrapassar...

Anónimo disse...

No meio de tantas manifestações embora muitas em anonimo sorte"daquela" que realmente consta neste poema e só o PRS sabe quem é.Os suspiros levam o vento...os de perto e os de longe...

Cá estou eu... disse...

Sorte dela mesmo:) Esperemos que a feliz contemplada saiba que consta deste poema ;)

sofia disse...

Não queremos nada e queremos tudo...desejamos o que não temos e por vezes temos o que não desejamos..

Anónimo disse...

Concordo com a Sofia.
Tal como, mesmo sem se revelarem, vê-se que mais do que uma pessoa poderia ser a inspiração deste lindo poema. Muita oferta e pouca procura, ou muita oferta que já foi procurada e já não o é...

Anónimo disse...

Pois eis a questão...! Não vale apena procurarmos onde já sabemos que nao tem o que queremos! Apenas serve para magoar...para manter viva uma ilusão que nao faz bem.

Anónimo disse...

Oferta... procura...
Na verdade há oferta e procura mas ambos em lados opostos.

Anónimo disse...

Verbo querer...
Paixão, amor, ternura, delicía na tremura de um beijo, suster o abraço por uma infinidade de segundos...é bom, muito bom.
Já houve quem me pedisse um abraço há espera de um beijo...fui, gostei, amei porque assim teve que acontecer...sem amarras, sem limites...é bom querer...

Anónimo disse...

Ah, cá está a palavra que me define: "amarras" (ou a aus~encia delas). Obrigada, meu querido anónimo (de um para outro), por me levares a pensar em mim! Mas, PRS, não é tudo por agora, sempre? não é esse o mistério, paixão, o que lhe quiseres chamar, da vida?