Segundo algumas pessoas com quem tenho conversado, os dias entre o Natal e o Ano Novo são complicados. Nostálgicos, melancólicos...de balanços. Tem a ver com a despedida de mais um ano das nossas vidas e a entrada noutro ano que nunca sabemos o que poderá trazer. É um facto!
Não sou muito de fazer balanços do que passou. Eu sei que devia, quanto mais não fosse para evitar os erros do passado, mas gosto mais de olhar em frente. Todos pensamos em qualquer coisa nova para fazer na entrada de mais um ano, como dar mais atenção aos amigos ou dormir mais, mas quanto mais planos fazemos, menos conseguimos cumprir. É sempre assim.
A única coisa que peço para 2010, e que felizmente já tive em 2009, é saúde. Pode parecer um lugar comum, mas com saúde, tudo o resto se torna mais concretizável. Com saúde, o trabalho, o dinheiro, o amor, o bem estar vêm todos por acréscimo. Em 2010 quero ter saúde e continuar a sorrir, sorrir, sorrir e sorrir...
Lembro-me senhor! Lembro-me de me lembrar de ti. Todas as tardes. Naquelas tardes em que me vinhas sorrir à porta. Sabes senhor, lembro-me senhor. Recordo-me os dias frios, sem sentido, sem tudo, cheios de nada. Lembro-me senhor. Lembro-me que agora não vale absolutamente nada me lembrar de tudo o que não vivi, de tudo o que não tive nem entendi.
Deixo que o vento me bata na cara só para conseguir chorar. Quero sentir o salgado da lágrima a escorrer pela minha cara chegando aos meus lábios, local onde tu nunca saíste meu amor. Local que é teu antes mesmo de saberes que existia.
Desde sempre que te estou a lembrar. Vejo o fumo a sair do chá, o cheiro a limão que imana, a tua pele rosada e o frio. Mas que frio este que permanece comigo. E a luz que trazes contigo? Não, não do aparelho dos dentes que te vai fazer ficar ainda mais perfeita. A luz, a tua naturalmente. Do teu olhar. Do teu champoo de camomila.
Estou-te a observar. A olhar-te. A admirar-te. Com uma batida de fundo, um toque toque do relógio. Sim, faz toque toque o relógio. E o rio que passa, as nuvens que teimam a em ficar, a lua que teima em não aparecer, a música que continua a tocar, o teu decote que não se vê e o brilho, o brilho, o teu natutal.
Não te sentes culpada deste meu olhar, deste meu desejo, deste meu querer. Foi a natureza que assim o quis. Amanhã vou novamente lembrar –me de te lembrar. Porque vou continuar a sentir esse frio, a olhar o chá quente e a ver-te. E a reparar bem mais do que no brilho do aparelho. Hoje lembro-me senhor! E amanhã vou recordar e voltar a lembrar.
Nestas coisas eu sou mais tradicional do que o meu amigo de blogue e coloco aqui uma imagem típica desta época do ano, desejando a todos os visitantes/leitores do blogue um Santo e Feliz Natal!
Continuem a passar por cá...
Desta forma original desejo-vos, e ela também, um Feliz Natal
Qual é o teu limite de paciência? Uns perdem a cabeça mais rapidamente do que outros. Sendo certo que todos temos os nossos limites, é algo que podemos trabalhar e amadurecer. O segredo está em manter a cabeça fria. O que nem sempre é fácil...
Viajar é possibiltar encontros entre pessoas que têm algo a dizer e a transmitir. Que têm coisas para contar e mostrar, que têm as suas vivências a as tranpostam (ou transmitem) a todo o mundo...
Às vezes gostava de saber o que vai na cabeça de algumas pessoas. Mal-me-quer ou bem-me-quer? Estraguei alguns malmequeres para saber, susurrando o teu nome. Em vão...
Não importa saber o que vai na cabeça das pessoas quando já sabemos aquilo que lhes vai no coração.
Sabes que a história tem um final trágico? Sabes, não sabes? Dona Inês e Dom Pedro. A Inês não foi só a miúda que conheceste ontem Pedro. A Inês foi o olhar, o sorriso, foi o culminar de uma mão partilhada por breves segundos. Pedro passou a noite toda com um olhar. Apenas direccionado. Um olhar “vidrado”, um olhar que o fez voltar a viver. Demasiado estranho. Quase perfeito. Tudo pareceu pouco, mesmo com medo de dar a mão. Mesmo com receio de um abraço. Inês corresponde não só com um sorriso mas acima de tudo com a perfeição da simplicidade. E quanto era bonita a Inês e a sua simplicidade. Aliás nunca imaginei que a simplicidade poderia ser praticamente perfeita. Pedro continuou a viajar e a sorrir. A viajar mais. Viajou ontem, viajará brevemente. Inês sorri. Não minto pois não? Qual é a melhor viagem para além daquela que se faz de uma forma instintiva com a felicidade de um abraço pelo meio ? Impenetrável o Pedro foi sempre. Praticamente sempre. “à procura da batida perfeita”. P&I juntos são 3,14… PI podia ser o sinal que o coração parou. E por breves momentos parou sim! I´ll be there
Hoje o Pedro esteve lá na rádio. Sei lá, a recordar os velhos tempos. É sempre como nos velhos tempos e como se nada tivesse mudado. Na verdade temos grande vontade de voltar a trabalhar juntos e acredito que voltará a ser possível um dia. Algures por aí...mas possível...
E o engraçado é que continuamos a ter as mesmas conversas que tinhamos naquele local, sobre tudo e mais alguma coisa, ele com os problemas e a histórias engraçadas dele, eu com a minha ponderação, tentando manter o nível da conversa. Outras vezes contribuindo para descambar.
Acho que isto é que é a nostalgia dos tempos. Recalcar, reviver e voltar a baralhar. Dar as cartas e ver que apesar das mudanças tudo se mantém como dantes.
nostalgia (francês nostalgie) s. f.
1. Tristeza profunda causada por saudades do afastamento da pátria ou da terra natal.
Depois de um início de semana complicado, em termos de trabalho, entenda-se, e depois de esta manhã ter respondido torto ao Pedro, aqui estou eu para actualizar este blogue. E com uma frase que faz todo o sentido:
Tenho a certeza que já escrevi mais de uma dezena de textos sobre esta música, sobre este poema. "será que amanhã ainda existe para ti..." - retirado desta música e contextualizado numa vida. Não quero saber o amanhã mas gostava que estivessemos todos, e quando digo todos são mesmo os mais importantes! ..."juntos a noite não quer acabar"
Há dias em que a paciência não está presente. Há dias em que infelizmente seguem um atrás dos outros com uma grande velocidade. Há dias em que a paciência não me pertence. Ando sem paciência, praticamente para o que seja. Deixo o aviso à navegação que o “mar” por cá anda com muitas ondas!
Tenho por hábito desejar às pessoas sonhos cor-de-rosa. É uma cor engraçada para um qualquer sonho. Porque cor-de-rosa é mais peixe do que carne e é um tom suave. Está mais ligado ao bom do que ao mau.
Na verdade, os meus sonhos são da cor do céu, numa calma tarde de sol em pleno Inverno. Os sonhos fazem-nos viajar de pés assentes na terra, mas um belo de um pesadelo também pode ser importante. Para nos ensinar a lidar com determinados acontecimentos e crescer interiormente.
Saber esperar é uma virtude. Ter a calma e a frieza para aguardar a chegada do momento certo. E o nosso momento, aquele momento pelo qual sempre esperamos, há-de finalmente chegar. Basta acreditar e agarrar com as duas mãos. Num piscar de olhos, num simples estalar dos dedos. Como um beijo que se rouba...
Isto um dia tem que parar! Talvez um dia pare. Talvez tu um dia pares. Quando o fizeres que não seja tarde demais. Quando o fizeres que seja porque quiseste parar. Quando o fizeres que tenhas tempo de alto cantar o refrão!
Volta a aparecer para que tudo volte um dia a parar...quando deixar de bater o meu coração!
Vi hoje no noticiário da RTP uma reportagem sobre uma equipa francesa de futebol virada para a causa dos homossexuais. Ou seja, pretendem chamar a atenção para a homossexualidade através da prática de um desporto que consideram extremamente machista. É claro que no referido clube, Paris FC Gay (acho que era assim o nome), o treinador era assumidamente homessexual, assim como a maior parte dos jogadores.
Vendo aquela reportagem fiquei com uma certeza: no Paris FC Gay existe um bom ambiente no balneário...
Há coisas que ficam marcadas para sempre. O primeiro beijo, o primeiro amor, a primeira vez, a primeira desilusão amorosa, a primeira troca de olhares, a primeira música juntos...
Nunca esquecemos aquilo que nos faz muito bem ou muito mal. São as marcas que ficam na passagem. Porque afinal vivemos várias vidas numa só.
Depois de uma grande entrevista digna de ser visionada… falei com o Bruno para escrevermos sobre esta frase. O resultado do meu caro amigo foi o que já lemos. O meu é este! A frase que pode ser lida em cima tem algo de misterioso. Só conheço uma pessoa que, até hoje, foi capaz de me demonstrar essa “virgindade no olhar”. Sem dúvida a pureza do olhar pode ser enriquecida com a sua virgindade. Parece que só pelo olhar nos torna especiais. E felizmente esse olhar pode ser captado e relembrado de inúmeras formas e feitios. Para ti, que possuis um olhar doce e terno, um olhar misterioso e desejoso, um olhar tão peculiar, nunca deixes de o ter para mim. Nunca deixes de piscar o olho, de sorrir ou de criares esse olhar cruzado com o meu. Para ti, que ainda não olhaste ao espelho para o ver, descobre-o dentro de ti. Não há olhar nenhum que não deixe resplandecer, um dia, a sua virgindade. Para mim e para ti meu caro Bruno, em que o verde brilha, em que de certas formas continuamos com a virgindade presa no olhar, nunca o iremos deixar partir para sermos sempre puros! Ligado, conectado ou preso esse olhar, o do Lobo Antunes, caracteriza o quanto é importante a comunicação silenciosa, na base de um olhar e o quanto conseguimos ver, através dele, um boa ou má pessoa. O quanto, apenas o olhar reflecte tanto de nós. Sabem o que diz o meu olhar? “Não afastes os meus olhos dos teus” como na música de David Fonseca. Adeus!
Quando pensamos em virgindade estamos a remeter-nos para o que não está explorado ou é desconhecido. E o que é virgem está ligado ao que é puro, sem qualquer artíficio à mistura.
Mas a virgindade do olhar tem alguma coisa a ver com isto?
O olhar pode transmitir muito daquilo que é uma pessoa no seu interior. Um olhar em tons de azul, verde ou castanho pode muito bem transmitir sensações bastante distintas e varia de pessoa para pessoa. Virgens ou não. A virgindade do olhar, para quem a conseguir mostrar, pode ser o passo decisivo para convencer o alvo da nossa investida.
Um olhar virgem é aquele em que os olhos são meigos, as sobrancelhas não ficam franzidas e a testa não fica enrrugada. Olhos nos olhos consegue perceber-se que é um olhar sincero. Mas a virgindade do olhar pode ser ou não. É um fingimento!
A virgindade que eu quero no olhar escreve-se em tons de verde.
A mistura das duas está demais. O ambiente fantástico... é a diferença entre ser no sudoeste ou num outro sítio qualquer! A Rita Red Shoes é linda e de verde ainda fica mais!
Gostar de alguém é fácil. O difícil muitas vezes é fazer perdurar um sentimento ao longo de 10, 20 ou 30 anos. Assim como é mais fácil gostar de alguém que vemos de longe a longe. O gostar é de todos os dias, sem excepção.
Gostar de alguém é basicamente sorrir ao mesmo tempo...
Parei. Parei por momentos. Aqueles 15 segundos desdobrados em muitos mais. São precisos alguns segundos por dia só para pensar um pouco. E eu hoje parei. É verdade que me enchi de água como já precisava de o fazer há muito tempo. Hoje deixei de continuar a correr. Deixei-me levar, parado no meu sofá. Não dei a mão a ninguém e dei a muita gente. Não permiti que ninguém me pudesse dizer não, não permiti deixar-te “um pouco do céu” bem quente onde me olhas. Se houve dia em que não ficaste só, este foi o dia. Se houve dia em que não fiquei sozinho…foi hoje que isso aconteceu. Foram horas, minutos ou até segundos mas que me fazem levantar novamente o queixo e dizer…”Estou cá e amanhã continuarei ainda mais forte.”
Obrigado por este “pouco de céu” que me devia a mim mesmo…
Snow Patrol - Chasing Cars (versão Sara Bettens) We'll do it all,- Nós faremos tudo isto Everything,- Tudo On our own.- Sozinhos
We don't need - Nós não precisamos Anything - De nada Or anyone. - Ou de ninguém
If I lay here,- Se eu deitar aqui If I just lay here,- Se eu apenas deitar aqui Would you lay with me and just forget the world? - Você deitaria comigo e esqueceria do mundo?
I don't quite know - Eu não sei direito How to say - Como dizer How I feel. - Como me sinto
Those three words - Aquelas três palavras Are said too much. - são ditas demais They're not enough. - Elas não são o suficiente
If I lay here, - Se eu deitar aqui If I just lay here, - Se eu apenas deitar aqui Would you lay with me and just forget the world? - Você deitaria comigo e esqueceria do mundo?
Forget what we're told - Esqueça o que foi dito Before we get too old. - Antes de ficarmos muito velhos Show me a garden that's bursting into life.- Mostre-me um jardim que esta se abrindo para a vida
Let's waste time - Vamos passar o tempo Chasing cars - Perseguindo carros Around our heads. - Em volta de nossas cabeças
I need your grace - Eu preciso de sua graça To remind me - Para me lembrar To find my own. - De encontrar a minha
If I lay here, - Se eu deitar aqui If I just lay here, - Se eu apenas deitar aqui Would you lay with me and just forget the world? - Você deitaria comigo e esqueceria do mundo?
Forget what we're told - Esquecer do que nos falam Before we get too old. - Antes de ficarmos muito velhos Show me a garden that's bursting into life. - Mostre-me um jardim que esta se abrindo para a vida
All that I am, - Tudo que eu sou All that I ever was - Tudo que eu sempre fui Is here in your perfect eyes, they're all I can see. - Esta aqui em seus olhos perfeitos, eles são tudo o que eu consigo ver
I don't know where, - Eu não sei onde Confused about how as well, - também estou confuso sobre o "como" Just know that these things will never change for us at all. - Apenas sei que estas coisas nunca mudarão para nós
If I lay here, - Se eu deitar aqui If I just lay here, - Se eu apenas deitar aqui Would you lay with me and just forget the world? - Você deitaria comigo e esqueceria do mundo?
Às vezes precisamos de encontrar o nosso ponto de equilibrio. E isso só se consegue com alguma paz e reflexão. Basicamente "liberdade pra dentro da cabeça"...
«Dizem que as fotografias não mentem, mas essa é a maior mentira que já ouvi.
(...)
Nisso, quando guardam para sempre um instante que nunca se repetirá, as fotografias não mentem - esse instante existiu mesmo. Porém, a mentira consiste em pensar que esse instante é eterno, que dois amantes felizes e abraçados numa fotografia ficaram para sempre felizes e abraçados.
É por isso que não gosto de olhar para fotografias antigas: se alguma coisa elas reflectem, não é a felicidade, mas sim a traição - quando mais não seja, a traição do tempo, a traição daquele mesmo instante em que ali ficámos aprisionados no tempo. Suspensos e felizes, como se a felicidade se pudesse suspender carregando no botão "pausa" no filme da vida»
O mundo é um lugar estranho. Hoje um carro decidiu andar sozinho e subiu uma floreira. À porta do meu local de trabalho. Apenas vi o carro em cima da dita floreira, mas garante-me a minha colega que nada fez para que o seu automóvel tivesse aquela vontade própria.
Felizmente ninguém se magoou e ao que parece o carro tinha um problema qualquer. Só pode.
A vida está cheia de factos estranhos. Até amanhã!
Às vezes é preciso sairmos do nosso país para termos noção das diferenças que existem. Sejam nos ritmos de vida das pessoas ou nos hábitos quotidianos. Por outro lado podemos também chegar à conclusão que afinal nem tudo é mau em Portugal porque noutros países existem tantas outras situações similares às nossas. E acreditem que Itália e os italianos são mesmo muito idêntcos a Portugal e aos portugueses. Apesar das devidas distâncias económicas e gastronómicos, por exemplo.
Outra situação diferente entre Portugal e Itália, mas esta com maior importância para mim do que para outras pessoas (suponho), é o facto de um chocolate que eu adorava em miúdo, e que há muito tempo tinha desaparecido de circulação em Portugal, estar ainda na moda por terras italianas. Trata-se do Sundy, da Nestlé, uma mistura de cereais e chocolate, e que eu tive oportunidade de matar saudades na última semana. Se por acaso virem este chocolate algures por Portugal, façam o favor de me avisar porque já estou novamente com saudades dele.
É claro que em Itália comi um desses chocolates e até tirei uma foto da embalagem. É por estas e por outras que vale a pena viajar...:)
Só as pessas especias possuem o direito de passar o aniversário fora do País. Se não sou eu que faz anos certamente que já descobriram que hoje é o dia do BRUNO. O ano passado e demonstrando a minha organização a nível de aniversáros, falei com o Bruno e falamos de tudo! Só não lhe dei foi os parabéns. Este ano já não caí no mesmo erro! Ora cabe-me falar um pouco sobre o bébé de hoje. O Bruno nasceu praticamente com 4 kg. Era bem pesado e chorava muito como se estivesse a gritar um golo nos seus relatos (daí a apetência). Começou a andar aos dois anos e meio mas só deixou a "chucha" já passavam os 4 anitos. Tirou sempre boas notas, nunca copiou e contam-se pelos dedos as namoradas que teve. Namora muito (ainda e ainda bem),casou bem numa festa bonita, passou uma lua e mel fantástica com Brasileiras, Americanas e até Alemãs e neste momento está a realizar uma das viagens e sonho dos românticos! O BM é organizado, pontual e raramente falha. Quando isso acontece também diz uma série de palavras menos próprias. Sabe sorrir como ninguém, tem a mania que joga bem "à bola" e que até sabe (e sabe) como povocar os amigos com camisolas italianas. Em suma, gostava de dzer ma do Bruno,de lhe apontar isto ou aquilo mas é muito complicado... Só a espaços falha e os espaços são muito longos. E quando o faz é algo tão pequeno que nem importância tem. Enfim, um Humano com U grande. Um AMIGO Parabéns PUTO. Obrigado por seres meu amigo!
Acabei de ver e ouvir agora José Sócrates dizer na televisão que começou recentemente a chorar no cinema quando vê filmes comoventes. Diz ele, e passo a citar, "acho que são coisas que acontecem às pessoas a partir dos 40 anos".
Bem, se o homem teve de esperar até aos 40 anos para se comover e chorar, só tenho a dizer que é um pouco insensível. Desde que me lembro que choro ou fico comovido no cinema, em casa, no carro, na rua, onde quer que seja. E que homem nunca chorou ou se comoveu antes dos 40 anos?
Por muito que queiramos, nunca vamos conseguir agradar a toda a gente. Pode até acontecer de termos alguém que nos adora e no outro extremo alguém que nos detesta. Não haja ilusões. A vida é mesmo assim.
Melhor do que tudo é saber aceitar os factos e lidar com eles da melhor forma possível. Ou seja, valorizando as opiniões de quem gosta de nós e de quem nós gostamos e no mesmo sentido desvalorizar o que dizem e pensam aqueles cujo único objectivo é destilar o seu próprio ódio e sentido de impotência perante a vida.
Aproveitando a pergunta colocada num comentário ao meu último post: "Qual escolhem...uma mulher gira e menos interessante ou uma mulher feia e muito interessante?", promovo aqui um pequeno debate.
Antes de mais acho que é preciso distinguir. O facto de ser gira não quer dizer que os atributos físicos sejam extraordinários. Eu prefiro uma mulher interessante e que tenha um palminho de cara. Sou atento aos pormenores, por exemplo a cor e o formato dos olhos, bem como o tom de pele. Gosto de morenas e olhos verdes.
Outra coisa que aprecio bastante, mais do que um corpo deslumbrante, é uma mulher com aspecto arranjado e cuidado. Um aspecto lavadinho e fresquinho, tal como costumo dizer. Todos estes pequenos nadas são mais importantes que atributos físicos dignos de realce. O melhor mesmo está no meio termo de tudo, ou seja, ter um pouco de cada um dos aspectos. Nem tanto à terra, nem tanto ao mar...
O Verão já não é o que era. Antigamente, viamos os corpos desnudados das mulheres e o comentário que faziamos era: "Bem jeitosa! Tem tudo no sítio certo!".
Nos dias que correm já não é isso que acontece. Quando passa por nós um belo exemplar do sexo feminino, não podemos evitar a pergunta: "Será que é tudo natural?".
É uma tristeza porque corremos o risco de daqui a algum tempo as mulheres terem todas os mesmos atributos físicos. Sou da opinião que aquilo que é de nascença é sempre preferível aos upgrades pelos quais hoje em dia quase todas as mulheres optam. É por estas e por outras que agora no Verão tudo me vai parecendo muito igual...
Hoje ligaram-me para dizer que me iam enviar um texto sobre... o campeão nacional de estatística. Ser campeão de alguma coisa deve ser extraordinário. Mas de estatística?!?! O que é isso?!
Há campeões para tudo e em todas as áreas. Eu cá gostava de ser o campeão nacional a contar notas de 500 euros...
Recebi no meu e-mail um pedido de ajuda por parte de um blogger que quer, imagine-se, ir à Antárctica. Segundo explica Luís Monteiro, de Vila Real, blogger há seis anos, ele está numa competição internacional com 400 bloggers de todo o mundo em busca do sonho de se tornar o blogger oficial de uma expedição ao Sul...!
A competição está apertada e apesar de estar neste momento no primeiro lugar, tem sido difícil manter essa posição dada a concorrência apertada de norte-americanos e egípcios...
Não sei se se lembram de uma reportagem na RTP de um senhor vestido de pinguim na praia?! Era precisamente Luís Monteiro no seu melhor. O apoio que precisa tem a ver com a divulgação e sensibilização das pessoas para votarem num português (um voto é um registo rápido e simples de email no site da empresa que organiza a expedição).
1. Coisa que não deve ser sabida por outrem. 2. Coisa que se diz a outrem mas que não deve ser sabida de terceiro. 3. Reserva, discrição. 4. Arte, ciência. 5. Meio pouco conhecido de fazer uma coisa. 6. Receita secreta. 7. Lugar de uma prisão onde se conservam os presos que devem estar incomunicáveis. 8. Estado do prisioneiro incomunicável. 9. Esconderijo. 10. Mola oculta. 11. Meio de acção sabido apenas por alguns. 12. Causas desconhecidas. 13. O íntimo, o âmago. adj. 14. Secreto.
A pergunta surgiu no meio de meia dúzia de pensamentos parvos. Dele, não meus! Mas é curioso pensar em como seremos recordados quando deixarmos de cá estar.
Somos recordados não pelos sentimentos que tivemos, mas pelos sentimentos que demonstrámos. Pelo que fizemos e não pela vontade demonstrada em ter feito isto ou aquilo. Pelos abraços que demos, pelos beijos que partilhámos e pelos segredos que sussurámos ao ouvido um do outro.
Melhor do que tudo é sermos recordados como alguém que soube viver a vida, amando, lutando e partilhando. A melhor forma de nos recordarem é sentindo a nossa falta...
domingo, 2 de agosto de 2009
"Olha que realmente...
Se há cigarros pensativo também há momentos em que o "mundo" pára e assim se fica. Um banho de chuveiro, um dia perdido, uma partilha que afinal foi só minha. Houve um momento que me fez parar...e tu viste. Neste local ou noutro bem parecido, foste tu que ocupaste o meu ser. Quem diria!
Esta música passa numa novela brasileira e dá para tirar algumas conclusões. Primeiro que esta música tem uma letra básica, mas é interessante por causa do ritmo. Não aprecio o género, no entanto tenho de admitir que é alegre e é quase impossível não agitar o corpo e dar uns saltinhos.
Depois serve também para mostrar que as mulheres gostam de fazer os homens sofrer. E de que sejam eles a correr atrás delas. Mas pronto, eu admito aqui que uma das melhores coisas da vida, do ponto de vista masculino, é correr atrás de mulheres...
Ouçam então esta música para ver se a noite fica mais animada.
Com este título no post, só poderia ter origem no Pedro. A pedido do meu caríssimo companheiro de blogue, vou postar um vídeo muito bom. É no que dão os directos...
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Férias de Verão e a chover!!! É que eu gostava. : )
Ainda sobre animais, cá vai esta pérola. Isto aconteceu na Ilha Terceira, nos Açores, e só quero dizer que é preciso muita coragem para uma aventura do género.
Ainda a propósito de animais, assunto na ordem do dia aqui no blogue, fica aqui uma história que li na Sábado desta semana.
«Mulher ‘casa-se’ com cão no Gana
A ganesa Emily Mabou, de 29 anos, e o seu cão de 18 meses uniram os destinos com uma cerimónia na sua aldeia em que o oficial de tradições pediu aos assistentes para não se rirem da situação. Os familiares de Emily boicotaram o acto, acompanhado por muitos curiosos, e um irmão dela considerou-o “uma prova de estupidez contra a solidão”. Emily retorquiu dizendo que “os homens eram mentirosos e infiéis”, ao contrário do cão.»
Existem histórias que começam e acabam e outras que ficam a meio. Podem ser ou não retomadas depois, nesta ou noutra vida. E cometemos o erro de estarmos a dizer adeus quando afinal seria só um até já.
Jamais conseguiremos antecipar aquilo que a vida nos reserva e se calhar é aí que o mistério e o interesse se inscrevem. Vivemos os dias devagar, uns atrás dos outros, saboreando cada momento e na esperança de que só nos estejam reservadas coisas boas. Mas cada história tem a sua forma de acabar.
Na vida tudo pode ser um adeus como um até já.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Se tu soubesses o quanto eu gosto de ti saberias que a nossa noite é apenas o início de mais um dia, dos bons... se soubesses o quanto eu gosto de ti ouvirias todas as palavras moucas ditas no silêncio do meu ser... se tu soubesses o quanto eu gosto de ti sorririas só por estar mais perto do que imaginas... se soubesses quanto eu gosto de ti saberias que as “paciências” são duras de comer e é preciso paciência... :)
Afinal ouvi the poison em algum lado!lol.. e a parte em que diz rrrrrrrrrrrrrraaaaadio se tu soubesses o quanto eu gosto de ti sabias quase tanto como eu...lol...
De sorriso em sorriso como se estivesses a saltar de nenufar em nenufar.(Felizmente os elefantes não saltam senão poderiam afundar os belos dos nenufares!) Olho em redor e vejo uma nova vida. Novidades em tudo, olhares reflectidos nos vidros cheios de nada e com tanto para dar. As flores afinal crescem rapidamente e os passaros continuam a fazer os sons de sempre com que me acordam. Nota-se que há um cansaço, nota-se que há um brilho perdido no teu olhar. Salto com o megafone. Grito enquanto salto. Salto enquanto te vejo lá em baixo. Com o vento fui ao Estoril, passei pela Nazaré e parei no Paçô olhando ao redor e admirando a paisagem. Voei. E tu voaste comigo do Norte até ao Sul. Estava tudo protegido. Estavamos protegidos contra tudo e tudos, contra nós mesmos. Foram emoções guardadas num grito descrito em que o megafone foi o único cúmplice. Mas tu também lá estavas e tiveste medo. Medo de saltar, medo de ser apanhada pela rede dos pescadores. Não te condeno. Tenho saudades.
Respondendo à pergunta do Pedro, as férias perfeitas são podermos decidir livremente o que queremos fazer. Ou seja, não ter compromissos, não olhar para as horas e ir decidindo o que fazer ao sabor do vento e à medida dos nosso interesses no momento.
Se a companhia for boa, o local é quase acessório, desde que preencha os requisitos de ter sol, calor e mar por perto. Respondi à pergunta?
Já que estamos numa de dar música, fica aqui mais uma musiquinha interessante. Não sou apreciador do género, como acho que já aqui escrevi, mas gosto particularmente desta. E a letra apesar de simples tem uma mensagem interessante.
Relaxem e ocupem todo o tempo que quiserem. Afinal estamos no Verão...
Guru Josh Project - Infinity
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Porque dizem muito...falta a literatura que vou pedir ao Bruno!
"Sou heterossexual. Gosto mesmo de mulheres. Mesmo assim já deixei a minha namorada usar um vibrador em mim algumas vezes e gostei. Isso é normal ou tenho tendências homossexuais?"
Já que estamos numa de desafios (ver texto sobre a paixão e a psicóloga), fica aqui mais um.
Acham que é possível alguém interessar-se por uma pessoa por aquilo que ela escreve sem sequer a conhecer. Ou seja, podemos ficar a gostar de alguém pelo gosto que desenvolvemos pela sua escrita.
Outra coisa é: será que é possível conhecermos bem uma pessoa por aquilo que ela escreve, sem termos sequer um "contacto" físico in loco?.
A escrita revela um pouco ou muito daquilo que somos?
Uma noite. Por vezes chega uma noite para respirarmos melhor. Para voltarmos a olhar o mar de uma maneira simples, de quase pisar a areia e de ver o sol se pôr, bem longe do nosso olhar, mas tão perto de mim. Uma noite. Chegou uma noite para tentar não lembrar de X, ou de coisas de Y ou mesmo da música Z. Chegou essa noite para conhecer e dizer - "Eh pá, foi bom!". Uma noite. Não tão longa como poderia ter sido. Não tão perto como poderia ser. Mas foi uma noite diferente. Afinal foi uma noite em que o escuro parecia de dia e a claridade estava "closer".
Depois chegou o dia, com um sorriso. Com mais mudanças. Com responsabilidades bem tratadas. Com humanidade. Foi como um tiro mas a bala imaginária ainda não saiu. Um Cd, dois Cd´s. Muitos sorrisos, pensamentos e acima de tudo músicas com muito significado.
Um muito obrigado a quem tem colorido "my life" nos últimos tempos.
Há dúvidas existenciais que aparecem quando menos se espera. Esta surgiu no meio da Redacção (na verdade foi no canto) por parte do meu padrinho.
Imaginem a seguinte situação. Um jovem apaixona-se loucamente por uma rapariga e está de tal forma apanhadinho que precisa de acompanhamento de uma psicóloga para conseguir lidar da melhor forma com a situação.
Acontece que a rapariga por quem está apaixonado é ela própria psicóloga. Poderá o referido jovem ser "tratado" por essa psicóloga que é ao mesmo tempo a pessoa por quem se apaixonou?
Ainda não mudamos o nome do blog... é certo! Quero voltar a dar-te a mão...é certo! O Cissokho afinal pela dentição tem 30 anos...é certo! Tarde é sempre antes da noite... é certo! Só há uma coisa que não se evita...é certo! E essa chega na hora...é certo! É certo que gosto de PRS e que tenho um orgulho enorme no Bruno. É certo que tenho saudades de certos momentos que já passamos, de situações incríveis e de o ajudar. E de ser ajudado. Eu e o Bruno falamos algumas vezes. Ora mais, ora menos mas sabemos que estamos sempre por cá. Eu falo, ele nem por isso. Eu digo, ele sorri. No fundo, o Bruno um dia gostaria de ter sido um bocadinho eu em algumas coisas e eu vou gostar de ser como ele em muitas!
Vocês sabem do que estou a falar! Ou então Não. Ou nem por isso Abraço
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Para não tirar da primeira página uma boa música escrevo "outro post" neste. Existem alturas em que temos que ser duros com pessoas que adoramos. Existem alturas que nem mesmo essa pessoa nos entende e fica magoada. Para o bem ou para o mal não vou deixar de dizer uma série de coisas que penso. Não vou deixar de o exprimir. Há outras vezes em que não se consegue dizê-las mas também isso faz parte da vida.
Este poema é de um autor que na sua loucura espelha a sua modernidade! A Minha Alma Partiu-se
A minha alma partiu-se como um vaso vazio. Caiu pela escada excessivamente abaixo. Caiu das mãos da criada descuidada. Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.
Asneira? Impossível? Sei lá! Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu. Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.
Fiz barulho na queda como um vaso que se partia. Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada. E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.
Não se zanguem com ela. São tolerantes com ela. O que era eu um vaso vazio?
Olham os cacos absurdamente conscientes, Mas conscientes de si mesmos, não conscientes deles.
Olham e sorriem. Sorriem tolerantes à criada involuntária.
Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas. Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros. A minha obra? A minha alma principal? A minha vida? Um caco. E os deuses olham-o especialmente, pois não sabem por que ficou ali.
Álvaro de Campos, in "Poemas" Heterónimo de Fernando Pessoa
Esta manhã aconteceu-me algo estranho. Entrei no elevador, meio ensonado, óculos de sol já postos e carreguei para a cave. Até aqui tudo bem. Não fosse alguém no segundo andar ter chamado o elevador e à passagem ele ter parado.
A porta abre-se, digo bom dia a uma senhora que entrou enquanto eu saía apressado. Só quando já estava completamente fora do elevador é que reparei que me encontrava no patamar do segundo andar e não na cave. Tipo barata tonta, e sem ter a cara de pau suficiente para regressar ao elevador, abri bruscamente a porta de acesso às escadas e desci.
Conclusão: nunca ir para o trabalho ainda a dormir em pé e com os óculos de sol na cara. As pessoas ficam a pensar que somos tolinhos e que temos medo delas.
Por isso, se por acaso a senhora que entrou no elevador hoje de manhã estiver a ler isto, peço-lhe que não pense mal de mim porque apenas estava com sono e sou timido.
Conforme os anos vão correndo, vamos sentindo saudades de tudo e mais alguma coisa. Tenho saudades de quando os dias eram mais pequenos e o tempo passava devagar. É verdade que sinto falta daquilo que já passou. O que foi não volta a ser...
Dá-me um enorme "gozo" ouvir o Bruno a relatar futebol. Dá-me enorme gozo por acompanhar o seu crescimento e poder dizer que cada relato que faz é, sem dúvida, melhor que o anterior! E que bom que é ver os nossos amigos a terem sucesso nos seus afazeres.
Dizem que os gatos têm sete vidas. É sem dúvida uma grande vantagem para estes felinos. Os humanos não têm essa sorte.
Só temos uma vida e por isso viveremos sempre com o peso sobre nós dos erros cometidos ao longo desta caminhada terrena. Como temos apenas uma vida não podemos aprender com os erros para numa outra vida evitá-los e fazer tudo de uma outra forma.
O ideal seria termos duas vidas. Uma para aprendermos a viver e outra para ser vivida em toda a sua plenitude. Mas melhor mesmo seria ter sete à nossa disposição. Gostava de ser um gato...
Os leitores deste blog que escolham o novo nome. Como fui eu que o criei devo dizer que este nome tem tudo a ver com o Bruno e afins. Devo-vos dizer que o Bruno muitas vezes me deu a mão e "puxou" para cima quando deveria (enquanto amigo). Não demorarei mais e não adiarei mais tudo o que vai passando na miha vida. Estou farto de ser "tarde demais" para dar valor ao que vai acontecendo na minha vida. É tempo de todos os dias serem estes... e agora "run" mas não para longe porque acima de tudo vocês e tu(sorri)tens a minha mão bem junto a ti!
Temos a mania de rotular tudo e dar títulos às coisas. Por exemplo, este blogue tem um título sui generis. E cheguei à conclusão que não gosto do título deste blogue. Estou à vontade para falar no assunto, uma vez que não fui eu que escolhi este título tão peculiar.
O que é que quer dizer: "Desta vez dou-te a mão e não me demoro mais!"? Primeiro, o ponto de exclamação faz parecer que estamos a gritar com as pessoas. Como quem diz, vá lá, desta vez eu dou-te a mão, puxo-te para cima, mas despacha-te lá que tenho de ir ali comer uma bifana e estou com um bocado de pressa. Soa a desculpa esfarrapada! (cá está, agora estou a gritar com a irritação, como se pode ver pelo ponto de exclamação)
Este título não fica bem. Agradecia que a pessoa que escolheu este título se explicasse aqui perante todos os leitores e esclarecesse em que é que estava a pensar quando criou o blogue. E peço desde já que sugiram nomes diferentes deste. De preferência sem meter mãos ou outra qualquer parte do corpo, bem como ordens ou algo num tom que seja susceptível de magoar os leitores. Pode ser? Bem, agora vou dormir...
Ao contrário do que algumas pessoas possam pensar, o trabalho de jornalista não é nada fácil. Nada mesmo.
A propósito disso, às vezes lembro-me daquela anedota do ginecologista que faz a piada de que esses profissionais trabalham onde os outros se divertem. E é um bocado por aí porque muitas vezes os jornalistas estão a trabalhar no local onde outros vão para passar um bom bocado.
Eu sei que a comparação não é totalmente fiel, mas temos de admitir que tem um fundo de semelhança.
Há alturas na vida em que a única coisa que temos a fazer é abrir o coração. Mesmo que a nossa cabeça apresente mil e uma razões para fazermos o contrário. Mesmo que contrarie tudo aquilo que projectamos.
Nem tudo é tão linear e da forma como planeamos. É precido correr o risco quando do outro lado vemos vontade para que tudo resulte. Há que dar a oportunidade...
"Recomeça... se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade."
Diz-me onde vais óh Loucura Quando o Amor já ficou para trás. Diz-me o que persegues E eu acompanho-te… Vê o que fizeste! Parei para pensar e tudo o que tinha acabou Onde estavas enquanto caía num poço sem fundo? Viajavas de mão dada com a Perdição E eu fui contigo… O Amor partiu rumo a outras paragens E a Loucura, essa, ficou ao meu lado!
Hoje falo-vos de números. O 19 é o oitavo número primo, depois do 17 e antes do 23. A sequência segue com 29, 31, 37, ... Na química, dezanove é o número atómico do potássio. Ora bem, o 19 é o meu número predilecto. É aquele que gostaria de ter nas costas de uma camisola caso fosse jogador de futebol por ex. 19 é o meu dia todos os meses. Seja esse dia qual for, é o dezanove certamente. E 19 tem algumas coisas boas. Se individualizar-mos é o número 1, o primeiro… é o 9 que é um número lindo e 1+9=10! Ora gostava apenas de saber, por vocês, qual o melhor número e porquê. Qual o número que vocês elegem como o vosso… Só em jeito de conclusão… o 6 é o primeiro número perfeito, visto que os seus divisores próprios (1, 2 e 3) somam 6… agora já entendo o 6! O teu 6!
Lanço um desafio… Vamos criar uma Associação estilo “O mau feitio anónimo”. Não é preciso dizer o nome antes de intervir porque se o dissessem já não mostrariam uma boa parte do mau feitio. Tenho consciência que conheço pessoas com “mau feitio”. Que ainda conseguem ter feitios piores que o meu. Mas afinal, perguntam vocês, oh Pedro o que é ter mau feitio? Cá está uma boa pergunta à qual não tenho uma resposta a 100% correcta. Ter mau feitio não é só acordar mal disposto ou detestar as manhãs…não é só detestar as segundas-feiras. Ter mau feitio é ter uma personalidade forte e com ela ter opiniões bem vincadas. É criar “uma capa” de inatingível mas ser uma pessoa muito mais doce que o próprio doce. Ter mau feitio é nunca perder pois mesmo na derrota há qualquer coisa de vitorioso. Ter mau feitio é estar a escrever este texto e pensar em ti, sorrindo por teres esse feitio. Ter mau feitio é reagir com sorrisos, com gestos (dolorosos). Ter mau feitio é, por vezes, não querer ouvir as verdades ou vê-las por pensar que estas não são verdadeiras. É pensar que se está certo e mesmo errado continuar a estar certo até conseguir entender por A+B o seu pequeno erro. Ter mau feitio é ser bonita(o), sabê-lo e ser convencido por tal. É não ter humildade para encontrar nos outros “coisas” melhores. Ter mau feitio é encarnar a pele do outro e pensar que aquela pessoa é bom feitio. Ter mau feitio é não surpreender, não porque não se queira mas sim porque se julga que o outro não merece. Ter mau feitio é menos mau que ter um feitio “lixado” para não o escrever em bom português. Ter mau feitio é gostar de pessoas com “maus feitios”…
O ser humano tem tendência para medir tudo e estabelecer comparações. Há circunstâncias em que ter o mais pequeno dá maior prestígio, por exemplo quando se fala em tecnologia, e noutras em que termos o maior significa que somos melhores. Neste caso, deixo para vocês pensarem em possíveis exemplos...
Hoje em Famalicão foi inaugurado um medidor de abraços, no âmbito de uma campanha de uma associação local. Ou seja, as pessoas podem medir o tamanho do seu abraço. Sinceramente não me interessam abraços grandes. Prefiro abraços fortes e másculos. Sem palmadas nas costas porque sou muito sensível no que diz respeito à minha zona lombar.
Por tudo isto, dei comigo a pensar o quão interessante seria existir um medidor de sentimentos. Seria mais fácil perceber melhor algumas atitudes das pessoas. E noutros casos seria uma boa forma de provar e ter argumentos para conquistar alguém. Parece-me é que todos os medidores seriam falíveis...
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Flutua como uma borboleta e pica como uma abelha...
Um destes dias perguntaram-me: "será verdade que tudo tem um timming para acontecer e que por vezes o deixamos passar?"
A questão é sem dúvida pertinente. Há situações específicas em que o timming para que algo aconteça tem muita importância. Se o deixamos passar, já era! O que não quer dizer que depois não se consigam criar as condições para que passados alguns minutos, surja novamente esse timming. Confusos? Imagino que sim...
Mas entrando na verdadeira essência da pergunta, aquilo que tem realmente de acontecer, acontece. Não lhe chamaria destino, porque acho que somos nós que o traçamos diariamente, mas provavelmente força de vontade.
O timming para que algo aconteça pode passar uma vez, mas se tiver mesmo de acontecer, esse timming vai voltar a repetir-se. Convém é não deixar que o comboio passe muitas vezes à porta, sem que o consigamos apanhar sucessivamente. Nesses casos podemos sempre apanhar o metro ou ir a pé!
Qual consultório sentimental, estou cá para responder a todas as vossas dúvidas e temas. Mas prefiro temas sugeridos por mulheres. Os Pedros são muito complexos. :) Espero que ele me perdoe esta ousadia...
Numa altura em que aqui no blogue se fala muito em guerra de sexos, a minha proposta é que falem de amor. Afinal, vivemos todos apaixonados por alguém ou por algo que existe neste pequeno mundinho.
Por isso, e apesar de não gostar particularmente do estilo, fica aqui uma música que fala de amor. Volto já, se entretanto não morrer de curiosidade...:)
é mesmo verdade que cada um de nós, sexo masculino ou feminino, ficam pequeninos (sem maiúsculas) quando apaixonados e até permitem muitas coisas. coisas até demais. mas não é menos verdade o post que o bruno deixou por cá. há sempre um “jogo” que se usa, sempre uma “guerra” das boas e saudáveis. desengane-se quem nunca jogou ao “gato e ao rato”, às manipulações por vezes sem conta. mais frágeis parecem-me ser os do sexo masculino, mais sofredores até… porque as donzelas deste mundo têm um poder enorme e não é por acaso que se diz que “por detrás de um grande homem existe sempre uma grande mulher”. agora a pergunta que deixo é sobre os desenganos do mesmo sexo, visto que são dois homens ou duas mulheres. expliquem-me, se conseguirem, se o jogo é diferente ou se algum dos dois assume a parte do outro sexo no jogo… para mim elas (mulheres) estão claramente em vantagem sobre os homens sabendo facilmente deixar um homem embalado pela tal “cantiga” que o meu amigo fala no post anterior!
Diz-se por aí que as mulheres jogam e brincam com os homens. Ora, as mulheres têm aquele poder especial de conseguirem fazer o que querem de qualquer homem. E toda a gente sabe que as mulheres gostam de se sentir poderosas e de exercer esse poder sobre algo ou alguém. Especialmente, homens.
Por isso jogam a seu belo prazer com as fragilidades do sexo masculino. É claro que todos também sabemos que os homens gostam de ser marionetas nas mãos do sexo oposto, alguns até de ser enganados por elas. Aliás, os homens apreciam até o facto de se enganarem a eles próprios. Quantos e quantos se tentam convencer de que aquela rapariga ainda suspira por si, após ter sido atirado para canto vezes e vezes sem conta?!
As mulheres têm aquilo que nós, homens, procuramos. E vocês sabem como nos levar na cantiga, conseguindo atingir tudo o que pretendem através da manipulação. Mas desenganem-se quando pensam que seremos sempre submissos. Os homens também escondem os seus truques e são capazes de surpreender. Digamos que estamos em constante especialização e adaptação às adversidades. Mesmo com as inúmeras artimanhas sofisticadas das belas das donzelas.
A guerra do sexos jamais terminará e desengane-se quem pensa que leva vantagem...
Dizem que a curiosidade matou o rato. Mas eu sou naturalmente curioso. E por isso digo que dava um prémio chorudo (se tivesse dinheiro) para saber quem são algumas das pessoas que comentam aqui no blogue.
Os beijos são algo de muito sensual. Normalmente são dados na face ou na boca, mas diria que todas as partes do corpo podem ser alvo de beijos. Algo que nunca percebi muito bem são as técnicas de beijar. Isso existe? Há alguma técnica infalível para um bom beijo?
Gosto de beijos (dar e receber) e acho até que deveria existir o Dia Mundial do Beijo. Ainda a propósito de beijos, diz-se por aí que o último beijo é sempre o melhor de todos. É mesmo?
Vila Morena, como se a tua pele fosse apenas uma pequena vila. Pequenina, sem ser cidade, imensa como se fosses um continente para mim. Dentro de ti reside um sorriso que não deixas escapar por entre os teus lábios. Acaba-se assim a lágrima que secou, a chuva que parou e o barco que deixou de naufragar. Acaba-se assim um "ai rapaz" e eclodiu a canção que só tu um dia poderás ouvir. É este o sinal, foi este o sinal. Serei "clandestino" com se fugisse de uma polícia qualquer. Vou-me mudar mas ninguém irá saber. Vá, procura-me!
domingo, 10 de maio de 2009
Este é o meu corpo...a sangue frio! São noites de atropelo.
Um destes dias li um escritor abordar os diferentes tipos de amor. Ele referia-se ao amor companheiro, ao amor paixão e ao amor cúmplice. Se não foram estas as palavras exactas para qualificar os diferentes tipos de amor abordados, era este o significado que pretendia.
Normalmente, o primeiro a surgir é sempre o amor paixão. Arrebatador e que nos deixa sem respirar. A paixão não é fácil de encontrar e o principal segredo é conseguir manter a chama da paixão acesa para sempre numa relação.
O amor companheiro e o amor cúmplice surgem com o tempo e quando encontramos a pessoa certa. Quando se consegue atingir esta fase numa relação é porque os sentimentos são realmente fortes e estão solidificados.
Mas o segredo não está em alcançar estes três diferentes estados do amor. Está em conseguir fazê-lo perdurar pelo tempo com a pessoa certa...
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Filomena era uma mulher com cerca de 50 anos. Viúva muito cedo, Filomena passava os dias a passear pela cidade, vagueando da igreja até ao parque, onde via os miúdos, passando pela estação de comboios. Filomena andava para não estar parada, simplesmente. José desapareceu. "Foi Deus", disse a filha de ambos que viajou desde Lisboa só para o último adeus ao pai. Filomena sentia-se só. Felizmente tinha uma amiga, a Conceição, que a amparava nas caminhadas, confidente de dias tão iguais. Filomena sentiu-se esquecida. Todos os dias quando chegava a casa era lembrada por uma papagaio e aí voltava a encher um pouco o coração ficando um pouco mais "cheia". Filomena deitou-se hoje pela última vez. Não sabe se acorda amanhã. Não sabe se o papagaio voará. Filomena sabe que amanhã acordará só mas com o coração mais cheio quando ouvir o bébé do terceiro esquerdo a chorar, e ganhará novamente força para caminhar num dia mais.
Se estamos tristes, escrevemos palavras e frases tristes. Se estamos felizes, escrevemos sobre o que nos faz felizes. Escrever, e a forma como escrevemos, diz muito sobre cada um de nós.
Por isso, ao escrevermos estamos a dar a conhecer um pouco mais da nossa personalidade e daquilo que sentimos no momento em que preenchemos um espaço em branco onde quer que seja.
«De acordo com um estudo levado a cabo pela Harlequin, 35% das mulheres admitiram ter enviado SMS explícitas a alguém que não os seus namorados.»
In Playboy
Isto ajuda a explicar a minha teoria de que cada vez mais são as mulheres que desencaminham alguns homens. Ou seja, que tomam a iniciativa e as rédeas de muitas coisas. Afinal, o mundo é cada vez mais das mulheres...
sábado, 2 de maio de 2009
Não me vou demorar muito mais. Escrevo-te de longe e com o mar ao fundo. Está azul como o céu. Com um baloiço perto, um puf e uma palmeira ao redor. Vejo a espuma da água do mar, o horizonte que parece estar tão perto. Olha continuo como a foto... E não, não me vou demorar muito mais!
Para quem ficou interessado na reportagem ou pretende inscrever-se no Clube das Virgens, vou deixar aqui a ligação para o blogue do referido clube. Parece que andam à procura de novos membros e a situação está complicada.
Deixem-me só acrescentar que entre as actividades deste clube está a organização de desfiles «miss clube das virgens». Portanto, pode ser um o início de uma grande carreira.
Hoje gostei especialmente da notícia do Clube das Virgens que se fez representar no Congresso Internacional sobre o Desejo que decorre no Porto.
Segundo uma representante do referido clube, o desejo das virgens é serem respeitadas numa opção que fizeram para as suas vidas. Isto porque esperam a chegada de alguém especial a quem se devem entregar. Ora, quem está a valorizar excessivamente algo são elas próprias. Logo, são as próprias virgens que se estão a demarcar das demais.
Respeito a opção, mas não há necessidade de se guardarem tanto tempo. Principalmente se forem jeitosas... :D
Enquanto houver sal, a vida terá todo o significado. Mas se adicionarem um pouco de pimenta, aí sim, ficam com a vida em toda a sua plenitude. Em tudo é preciso um pouco de picante...
Um destes dias estava a pensar na vida e achei engraçada a ideia de poder viver da escrita. Ou seja, ganhar dinheiro a escrever. Interessante, sem dúvida, mas algo irrealista. E pensando bem, ganhar a vida a escrever também não é nada fácil.
Ainda assim, se alguém for suficientemente louco para me dar uma oportunidade, aguardo pelo convite. Sentado...